sexta-feira, 4 de março de 2011

10 de fevereiro - Devocional Vespertina

"Desfaço as tuas transgressões como a névoa e os teus pecados, como a nuvem; torna-te para mim, porque eu te remi."  - Isaías 44:22

       Observem atentamente a  SEMELHANÇA DIDÁTICA: nossos pecados são como uma nuvem. As nuvens têm muitas formas e nuances, assim como as nossas transgressões. As nuvens encobrem a luz do sol e obscurecem a terra, assim como nossos pecados escondem de nós a luz da face do Senhor e nos fazem assentar à sombra da morte. Nossos pecados são coisas humanas e emergem do lodaçal da nossa natureza; e, quando são tantos que enchem suas medidas, eles nos ameaçam com tormentas e tempestades. Ai de nós, pois, ao contrário das nuvens, nossos pecados não produzem chuvas fecundantes; mas ameaçam nos inundar com a impetuosa enchente da destruição. Ó nuvens negras do pecado, como pode haver tempo bom em nossa alma enquanto permaneceis?
       Contemplemos com alegria este ATO NOTÁVEL da misericórdia divina: "o desfazer". Deus mesmo entra em cena e, em Sua divina benignidade, em vez de manifestar  a Sua ira, Ele revela a Sua graça: Ele, de uma vez e para sempre, retira eficazmente o mal, não apenas soprando a nuvem para longe, mas desfazendo-a da nossa existência, definitivamente. Contra o homem justificado nenhum pecado permanece; a grande transação feita na cruz retirou dele, para sempre, as suas transgressões. No alto do Calvário, a grande obra que removeu eternamente o pecado de todos os escolhidos foi completa e eficaz.
       Obedeçamos, de fato, à ORDEM AMÁVEL: "torna-te para mim". Por que pecadores perdoados deveriam viver longe do seu Deus? Se já fomos perdoados de todos os nossos pecados, não podemos permitir que nenhum temor nos impeça de nos aproximar ousadamente do nosso Senhor. Que haja pesar pelas reincidências, mas que não persistamos nelas. Lutemos, com todo vigor, no poder do Espírito Santo, para retornar à maior intimidade possível com o Senhor. Oh, Senhor, restaura-nos nesta noite!

Charles Haddon Spurgeon

Tradução:    Mariza Regina de Souza

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