quarta-feira, 2 de agosto de 2017

2 de agosto - Devocional vespertina

Esteve ela apanhando naquele campo até à tarde. - Rute 2.17
Vamos aprender com Rute, a apanhadora de espigas. Assim como ela saiu para colher espigas, devo ir aos campos de oração, meditação e ordenanças para ouvir a palavra e colher o alimento espiritual. Ela recolhe suas espigas uma a uma, seu ganho vem aos poucos: portanto, preciso me contentar em buscar verdades únicas, se não houver mais abundância delas. Cada espiga ajuda a fazer um molho, e cada lição do evangelho nos torna um pouco mais sábios para a salvação. Ela mantém os olhos abertos: se ela se distraísse e tropeçasse nos restolhos, não teria nada para alegremente levar pra casa no final do dia. Preciso estar atento às práticas religiosas para que elas não se tornem inúteis para mim; receio já ter perdido muita coisa — que eu possa avaliar corretamente minhas oportunidades e colher com mais diligência. Ela se inclina para pegar tudo o que encontra, e devo fazer o mesmo. Os entusiastas fazem críticas e objeções, mas as mentes humildes recolhem e recebem os benefícios. Um coração humilde é de grande auxílio para ouvir o evangelho de forma proveitosa. A penetrante palavra que salva almas não pode ser recebida sem humildade. Um corpo rígido produz um mau colhedor; fora, soberba, tu és uma vil assaltante para seres aturada sequer por um instante. Ela retém aquilo que apanha: se ela soltasse uma espiga para pegar outra, o resultado do seu dia de trabalho seria bem escasso; por isso ela é muito cuidadosa, mantendo tudo quanto apanha, e no final o resultado é excelente. Com frequência, eu me esqueço de tudo o que ouço. Uma verdade empurra a outra para fora da minha cabeça e, por isso, o que leio e o que ouço resulta em muito barulho por nada!* Será que sinto realmente a importância de guardar a verdade? O estômago vazio torna da apanhadora de espigas mais sábia; se não há espiga na mão, não haverá pão na mesa; ela trabalha sob o senso da necessidade, por isso, seus pés são ágeis e suas mãos são firmes. Tenho uma necessidade ainda maior, Senhor, ajuda-me a senti-la, para que ela possa me levar aos campos que produzem abundante recompensa à diligência.

*referência à obra de Shakespeare Much Ado About Nothing (Muito barulho por nada).

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