segunda-feira, 6 de agosto de 2012

2 de março - Devocional Vespertina

A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo.” (Ef. 3:8)

Charles Haddon Spurgeon

O apóstolo Paulo sentia grande privilégio em poder pregar o evangelho. Ele não considerava seu chamado como um trabalho penoso, mas o fazia com intenso deleite. Mesmo sendo tão agradecido por seu ministério, o fato de ser bem sucedido na pregação deixou-o muito humilde. Quanto mais cheio o vaso, mais ele afunda na água. Os preguiçosos podem alimentar uma tola presunção sobre a sua própria capacidade, pois são inexperientes; mas o trabalhador zeloso logo descobre sua própria fraqueza. Se você busca humildade, tente trabalhar muito; se quer conhecer sua inutilidade, tente fazer algo grande por Jesus. Se quer sentir toda a sua impotência longe do Deus vivo, tente especialmente a grande obra de proclamar as insondáveis riquezas de Cristo, e saberá, como jamais soube antes, quão fraco e indigno você é. Por isso, embora o apóstolo conhecesse e confessasse sua fraqueza, nunca ficou confuso quanto à essência do seu ministério. Desde o primeiro até o seu último sermão ele sempre pregou a Cristo, e nada além de Cristo. Ele enalteceu a cruz de Cristo e exaltou o Filho de Deus que ali derramou Seu sangue. Sigam seu exemplo em tudo o que fizerem para difundir as boas novas de salvação, e deixem que “Cristo, e este crucificado” seja sempre o centro de suas palavras. O cristão deve ser como aquelas encantadoras flores primaveris,  as quais, quando o sol brilha, abrem seus cálices dourados, como se dissessem: “Enche-nos com teus raios!” mas, quando o sol se esconde atrás de alguma nuvem, fecham-se e inclinam suas cabeças. Assim, o crente em Cristo deve sentir a doce influência de Jesus; Jesus deve ser o seu sol e o crente, a flor que se rende ao sol da justiça. Oh! falar somente de Cristo é, igualmente, “semente ao semeador e pão ao que come”. Isso é tanto a brasa viva para os lábios que falam quanto a chave mestra para o coração que ouve.

tradução: Mariza Regina de Souza

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