segunda-feira, 1 de julho de 2013

1º de julho - Devocional Matutina

No verão e no inverno, sucederá isto.

Naquele dia, também sucederá que correrão de Jerusalém águas vivas, metade delas para o mar oriental, e a outra metade, até ao mar ocidental; no verão e no inverno, sucederá isto. (Zacarias 14:8)

Os rios das águas vivas que correm de Jerusalém não secam com o calor abrasador do verão escaldante nem congelam com os ventos frios do inverno tempestuoso. Regozija-te, ó minh’alma, pois foste poupada para dar testemunho da fidelidade do Senhor. As estações mudam, e tu mudas também, mas o teu Senhor é sempre o mesmo, e as correntes do seu amor são tão profundas, tão amplas e tão cheias como sempre foram. O calor das preocupações e das ardentes provações me fazem precisar do poder refrescante do rio da Sua graça; posso ir agora mesmo e me saciar plenamente nessa fonte inesgotável, pois ela transborda no verão e no inverno. As fontes superiores nunca se esgotam, e bendito seja o nome do Senhor, nem as inferiores. Elias descobriu que Querite secou, mas Jeová ainda era o mesmo Deus da providência. Jó disse que seus irmãos eram como ribeiros aleivosos, mas ele encontrou em seu Deus um rio transbordante de consolação. O Nilo é a grande segurança do Egito, mas suas cheias variam; o nosso Senhor é sempre o mesmo. Ao desviar o curso do Eufrates, Ciro tomou a cidade de Babilônia, mas nenhum poder, humano ou infernal, pode desviar a corrente da graça divina. Antigos leitos de rio foram encontrados secos e desertos, mas os rios cujas nascentes são nas montanhas da soberania divina e do amor infinito sempre serão cheios até a borda. Passam-se gerações, mas o curso da graça permanece inalterado. O rio de Deus soa mais verdadeiro que o riacho do poema —

Homens vem, e homens vão
Mas eu continuo para sempre

Como és feliz, ó minh’alma, por seres levada às águas de descanso! Nunca vagues por outras correntes, para não teres de ouvir a admoestação do Senhor: “Que tens tu a fazer no caminho do Egito, para beber das águas lamacentas?”

Charles Haddon Spurgeon
tradução: Mariza Regina de Souza

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