segunda-feira, 13 de outubro de 2014

13 de outubro - Devocional Matutina

“Porque a tristeza segundo Deus produz arrependimento.” 2 Coríntios 7:10
A genuína tristeza espiritual por causa do pecado é obra do Espírito de Deus. O arrependimento também é uma flor escolhida para crescer no jardim da natureza. Pérolas crescem naturalmente nas ostras, mas a contrição só se revela no pecador quando a graça divina opera dentro dele. Se tens um mínimo de ódio pelo pecado, foi Deus quem te deu, pois os espinhos da natureza humana não produzem um único figo. “O que é nascido da carne é carne”.
O verdadeiro arrependimento tem uma referência distinta para o Salvador. Quando nos arrependemos, precisamos ter um olho no pecado e outro na cruz, ou melhor, ter ambos fixos em Cristo, e ver nossas transgressões apenas à luz do Seu amor.
A verdadeira tristeza pelo pecado é eminentemente prática. Ninguém pode dizer que odeia o pecado, se vive nele. O arrependimento nos faz ver o mal do pecado, não somente na teoria, mas na prática, como uma criança que se queimou e tem medo do fogo. Como alguém que acabou de ser roubado ainda tem medo do ladrão, teremos tanto medo do pecado que vamos evitá-lo em todos os sentidos não só nas grandes coisas, mas também nas pequenas, como pessoas evitam cobras, sejam grandes ou pequenas. A verdadeira tristeza pelo pecado nos fará ter muito cuidado com a nossa língua, para não dizer algo errado; também ficaremos muito atentos às nossas atitudes diárias, para não causar nenhuma ofensa; toda noite fecharemos o dia com a dolorosa confissão das nossas faltas, e toda manhã despertaremos com uma oração pedindo o amparo de Deus para não pecar contra Ele.
O verdadeiro arrependimento é contínuo. Os crentes se arrependem até o dia da sua morte. Esse poço gotejante não é intermitente. Todas as outras tristezas passam com o tempo, mas esta amada constrição cresce com o nosso crescimento, e é de um amargo tão doce que damos graças a Deus por nos permitir gozá-la e sofrê-la até entrarmos no descanso eterno.
Tradução: Mariza Regina de Souza


Nenhum comentário:

Postar um comentário