terça-feira, 7 de outubro de 2014

7 de outubro - Devocional Matutina

“Por que fizeste mal a teu servo?” ━ Números 11:11
Nosso Pai celeste frequentemente nos manda tribulações para provar a nossa fé. Se nossa fé for digna, ela resistirá ao teste. A bijuteria folheada a ouro tem medo do fogo, mas o que é de ouro puro, não: a pedra falsa tem pavor de ser tocada pelo diamante, mas a joia verdadeira não receia ser testada. Fraca é a fé que só confia em Deus quando os amigos são fieis, quando o corpo está saudável e quando os negócios vão bem; mas a verdadeira fé é aquela que é sustentada pelo Senhor quando os amigos se vão, quando o corpo está doente, quando o ânimo está abatido e a luz da face do nosso Pai está oculta. A fé que pode dizer, mesmo na pior situação: “ainda que ele me mate, nele esperarei”, tem origem no céu. O Senhor aflige Seus servos para glorificar a Si mesmo, pois Ele é grandemente glorificado nas bênçãos do Seu povo, as quais são obras das Suas mãos. Quando “a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança”, o Senhor é honrado por essas virtudes crescentes. Jamais conheceríamos o som da harpa se suas cordas não fossem tocadas; não apreciaríamos o suco de uva se as uvas não fossem pisadas no lagar; não descobriríamos o doce aroma da canela se ela não fosse prensada e batida; não sentiríamos o calor do fogo se a lenha não fosse totalmente consumida. A sabedoria e o poder do grande Artífice são descobertos nas provações pelas quais podem passar Seus vasos de misericórdia. As aflições do presente tendem também a intensificar a alegria do futuro. É preciso haver sombras na imagem para realçar a beleza das luzes. Será que seríamos tão abençoados no céu se não tivéssemos conhecido a maldição do pecado e a tristeza da terra? Não será mais doce a paz depois do conflito, e mais bem-vindo o descanso depois da labuta? As lembranças de sofrimentos passados não aumentarão a felicidade dos glorificados? Há muitas outras respostas consoladoras à pergunta com que abrimos nossa breve reflexão, vamos meditar nelas ao longo deste dia.
Tradução: Mariza Regina de Souza

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