sexta-feira, 3 de outubro de 2014

3 de outubro - Devocional Matutina

“Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para serviço a favor dos que hão de herdar a salvação?” ━ Hebreus 1:14

Os anjos são assistentes invisíveis dos santos de Deus; eles nos seguram com suas mãos, a fim de não tropeçarmos em alguma pedra. A lealdade a seu Senhor os leva a ter profundo interesse pelos amados filhos de Deus; eles se regozijam com o retorno do filho pródigo à casa do pai aqui embaixo e saúdam a chegada do crente ao palácio do Rei lá em cima. Nos tempos antigos, os filhos de Deus eram agraciados com sua aparência visível e, hoje, embora não possamos vê-los, os céus ainda estão abertos e os anjos de Deus estão subindo e descendo sobre o Filho do homem, para poderem visitar os herdeiros da salvação. Os serafins ainda voam com brasas vivas tiradas do altar para tocar os lábios dos homens amados por Deus. Se nossos olhos pudessem ser abertos, veríamos os cavalos e carruagens de fogo ao redor dos servos do Senhor; pois viemos com uma incontável companhia de anjos, todos observadores e protetores dos descendentes reais. Os versos de Spenser* não são ficção poética, quando dizem ━
“Com suas asas douradas, quantas vezes abrem caminho,
Adejando nos céus, como mensageiros voadores
vindo em nosso auxílio contra os infames demônios”.
A quanta dignidade são elevados os escolhidos, quando os resplendentes cortesãos dos céus se tornam seus diligentes serviçais! A que maravilhosa comunhão somos levados, quando nos relacionamos com os imaculados seres celestiais! Que incrível defesa a nossa, já que vinte mil carros de Deus estão prontos para nos libertar! A quem devemos tudo isso? Que o Senhor Jesus Cristo seja amado por nós para sempre, pois, por meio Dele fomos assentados nos lugares celestiais acima dos principados e potestades. Aquele que se acampa ao redor dos que o temem, Ele é o verdadeiro Miguel, cujo pé está sobre o dragão. Salve, Jesus! Anjo do Senhor, a Ti esta família se consagrada nesta manhã.
*O Ministério dos Anjos, Edmund Spenser (1552?-1599)
Tradução: Mariza Regina de Souza

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