quarta-feira, 18 de outubro de 2017

18 de outubro - Devocional Matutina

as tuas pegadas destilam fartura - Salmo 65.11

Muitas são “as pegadas do Senhor” que “destilam fartura”, mas uma, em especial, é a da oração. Nenhum crente, cujo tempo é gasto em seu quarto (Mateus 6.6), terá necessidade de gritar: “Definho, definho, ai de mim!” (Isaías 24.16). As almas famintas vivem longe do propiciatório e se tornam como campos secos na época da estiagem. A persistência com Deus em oração, com certeza, torna o crente mais forte — se não mais feliz. A coisa mais próxima da porta dos céus é o trono da graça celestial. Passe muito tempo a sós com Jesus e você terá muita segurança; passe pouco tempo com Ele, e sua religião será superficial, cheia de dúvidas e medos, sem o brilho da alegria do Senhor. Tendo em vista que o caminho da oração, o qual enriquece a alma, está aberto até para o cristão mais fraco; que não são necessárias grandes conquistas; e que você não é convidado a vir porque é um super crente, mas tem livre acesso se for realmente crente; cuide, caro leitor, para que você esteja sempre no caminho da devoção particular. Dobre seus joelhos, pois foi assim que Elias trouxe chuva sobre os campos famintos de Israel.
Há também outra pegada especial que destila fartura para aqueles que andam nela, a caminhada secreta da comunhão. Ah! As delícias da intimidade com Jesus! A terra não tem palavras para descrever a serenidade de uma alma reclinada sobre o Seu peito. Poucos cristãos a compreendem; eles vivem nas terras baixas e raramente escalam até o topo do monte Nebo: vivem no pátio externo, não entram no Santo Lugar, não abraçam o privilégio do sacerdócio. Observam o sacrifício à distância, mas não se sentam com o sacerdote para comê-lo e se deleitar com a gordura da oferta queimada. Mas tu, leitor, assenta-te sempre à sombra de Jesus; aproxima-te da palmeira e apanha seus ramos; que o teu Amado seja para ti como a macieira entre as árvores do bosque; e tu te fartarás de banha e de gordura (Salmo 63.5). Ó Jesus, visita-nos com a tua salvação!
Charles Spurgeon
Tradução e Revisão: Mariza Regina de Souza

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