terça-feira, 3 de janeiro de 2012

13 de agosto - Devocional Matutina

“Os cedros do Líbano que Ele plantou” (Salmo 104:16)


Os cedros do Líbano simbolizam os cristãos, no que se refere a terem sido totalmente plantados pelo Senhor. Esta verdade se aplica a cada filho de Deus. O cristão não é plantado pelo homem, nem por si mesmo, ele é plantado por Deus. A mão misteriosa do Espírito divino colocou a semente de vida dentro do coração que Ele mesmo preparou para recebê-la. Todo verdadeiro herdeiro do céu foi plantado pelo grande Agricultor. Além disso, os cedros do Líbano não dependem do homem para sua irrigação; eles crescem nas rochas mais altas sem serem regados pelo homem; e ainda assim nosso Pai celeste supre todas as suas necessidades. O mesmo acontece com o cristão que aprendeu a viver pela fé. Ele não depende do homem, nem para as coisas deste mundo; para o seu sustento, ele espera no Senhor seu Deus, e somente nEle. O orvalho do céu é a sua porção, e o Deus do céu, o seu manancial. Além do mais, os cedros do Líbano não são protegidos por nenhum poder mortal. Eles não precisam do homem para serem preservados dos ventos impetuosos e das tormentas. Eles são árvores de Deus, mantidas e preservadas por Ele, somente por Ele. Com o cristão é exatamente a mesma coisa. Ele não é uma planta de estufa, protegido das tentações; ele fica no local mais exposto; ele não tem amparo, nem proteção, exceto esta: que as vastas asas do Deus eterno sempre abrigam os cedros que Ele mesmo plantou. Como os cedros, os crentes são cheios de seiva, com força suficiente para ser sempre viçosos, mesmo cercados pelas neves do inverno. Finalmente, a ostentação e a majestade do cedro são somente para a glória de Deus. O Senhor, e somente o Senhor, é tudo para os cedros; por isso, Davi, com muita doçura, coloca isso em um de seus salmos: “Louvai ao SENHOR, árvores frutíferas e todos os cedros.” No crente não há nada que engrandeça o homem; ele é plantado, nutrido e protegido pela própria mão do Senhor, e a Ele seja atribuída toda a glória.

Charles Haddon Spurgeon

Tradução: Mariza Regina de Souza

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