terça-feira, 17 de janeiro de 2012

23 de abril - devocional matutina


Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.” (Rm. 8:37)

É de Cristo que nós recebemos o perdão, mas, com frequência, procuramos forças na lei para combater os nossos pecados. Paulo nos repreende: “Ó gálatas insensatos! Quem vos fascinou a vós outros, ante cujos olhos foi Jesus Cristo exposto como crucificado? Quero apenas saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé? Sois assim insensatos que, tendo começado no Espírito, estejais, agora, vos aperfeiçoando na carne?” Leve os seus pecados à cruz de Cristo, pois é só lá que o velho homem pode ser crucificado: fomos crucificados com Ele. A única arma que pode lutar contra o pecado é a lança que perfurou o lado de Jesus. Só para ilustrar: você quer controlar um temperamento explosivo; como faz? É bem possível que você nunca tenha tentado levar o problema a Jesus da maneira certa. Como você foi salvo? Entreguei-me a Jesus do jeito que estava e confiei na Sua salvação. É dessa forma que devo controlar o meu temperamento. Esse é o único jeito de dominá-lo. Preciso ir à cruz de Cristo e dizer: “Senhor, confio em Ti para livrar-me disto.” Essa é a única maneira de dar um golpe mortal no pecado. Você é avarento? Sente que está sendo enredado pelo mundo? Você pode lutar contra esse mal o quanto quiser, mas se for um pecado que constantemente o assedie, de forma alguma você irá se livrar dele, a não ser pelo sangue de Jesus. Leve-o a Cristo. Diga-Lhe: “Senhor, confio em Ti, Teu nome é Jesus, Tu salvaste o Teu povo dos pecados deles: Senhor, este é um dos meus pecados; livra-me dele!” Ordenanças não são nada sem Cristo como meio de mortificação. Orações, arrependimentos e lágrimas – todos juntos – não têm valor sem Ele. “Ninguém, a não ser Jesus, pode transformar pecadores incapazes”, tampouco santos incapazes. Você deve ser vencedor por meio dAquele que o amou, se quiser mesmo ser vencedor. Nossos louros devem crescer entre as Suas oliveiras no Jardim do Getsêmani.

Charles Haddon Spurgeon

Tradução: Mariza Regina de Souza

Nenhum comentário:

Postar um comentário