terça-feira, 25 de junho de 2013

25 de junho - Devocional Matutina

Sobe a um monte alto

Tu, ó Sião, que anuncias boas-novas, sobe a um monte alto! Tu, que anuncias boas-novas a Jerusalém, ergue a tua voz fortemente; levanta-a, não temas e dize às cidades de Judá: Eis aí está o vosso Deus! (Isaías 40:9)

Conhecer a Cristo é algo semelhante a escalar uma das montanhas do País de Gales. Quando se está no sopé, quase não se vê nada: a própria montanha parece ter a metade do seu tamanho. Limitado a um pequeno vale, mal se descobre alguma coisa, a não ser córregos ondulando enquanto descem para a corrente ao pé da montanha. Suba a primeira colina, e o vale se alonga e se alarga a seus pés. Vá um pouco mais alto e você verá uns 7 ou 8 km do país à sua volta, e ficará satisfeito com a perspectiva cada vez maior. Suba mais e a cena se ampliará; até que, finalmente, quando estiver no topo, e olhar para leste, oeste, norte e sul, verá quase toda a Inglaterra à sua frente. Mais além, em algum município distante, está a floresta, talvez a uns 300 km de distância, e eis o mar, e um rio brilhante e as chaminés fumegantes de uma cidade industrial, ou os mastros dos navios de um porto movimentado. Todas essas coisas o agradam e encantam, e você diz: “Nem fazia ideia de que tanta coisa pudesse ser vista dessa altura”. Ora, com a vida cristã é a mesma coisa. Quando inicialmente cremos em Cristo, pouca coisa sabemos a Seu respeito. Quanto mais subimos, mais descobrimos Suas belezas. Mas quem já alcançou o topo? Quem conhece toda altura e profundidade do amor de Cristo, que excede todo o entendimento? Paulo, quando ficou velho e de cabelos grisalhos, sentado trêmulo num calabouço em Roma, pôde dizer com muito mais firmeza do que nós: “porque sei em quem tenho crido”, pois cada experiência fôra como subir uma colina, cada provação como escalar outro pico, e a morte como alcançar o topo da montanha, da qual ele poderia ver toda a fidelidade e amor dAquele a quem ele entregara sua alma. Levanta-te, caro amigo, e sobe o alto monte!

Charles Haddon Spurgeon
tradução: Mariza Regina de Souza

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