sexta-feira, 14 de junho de 2013

26 de abril - Devocional Matutina


Fazei isto em memória de mim
1 Co. 11:24


Parece, então, que os cristãos podem se esquecer de Cristo! Não haveria necessidade alguma dessa doce exortação se não houvesse a temível suposição de que a nossa memória pode se revelar traiçoeira. Nem é essa uma suposição infundada: é, infelizmente, bem confirmada pela nossa experiência, não como uma possibilidade, mas como um fato lamentável. Parece quase impossível que, aqueles uma vez redimidos pelo sangue do Cordeiro, e amados com amor infinito pelo eterno Filho de Deus, sejam capazes de se esquecer do bondoso Salvador; mas se isso é alarmante aos ouvidos, infelizmente, é ainda mais evidente aos olhos para que não neguemos o crime. Esquecer-nos de Quem nunca se esqueceu de nós! Esquecer-nos de Quem derramou Seu sangue pelos nossos pecados! Esquecer-nos de Quem nos amou até a morte! Será possível? Sim, não somente é possível, mas também a nossa consciência confessa que essa é uma falha muito triste de todos nós, que permitimos a Ele ser como um viajante hospedado só por uma noite. Ele, a quem deveríamos receber como residente permanente em nossa memória, nela é apenas um visitante. A cruz, onde se julgava que a memória pudesse perdurar, e a negligência fosse uma intrusa desconhecida, é profanada pelos pés do esquecimento. Sua consciência não lhe diz que isso é verdade? Você não se encontra esquecido de Jesus? Alguma criatura rouba seu coração, e você se esquece daquele a quem deve dar sua afeição. Algum assunto terreno atrai sua atenção, quando você deveria fixar firmemente os olhos na cruz. É o incessante tumulto do mundo, a constante atração das coisas terrenas, que afastam a alma de Cristo. Embora a memória cuide muito bem das ervas daninhas, ela faz a Rosa de Sarom fenecer. Coloquemos um bilhetinho celestial no nosso coração com o nome de Jesus, o nosso Amado e, seja qual for o nosso deslize, permaneçamos firmes nEle.


tradução: Mariza Regina de Souza

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