quinta-feira, 25 de setembro de 2014

25 de setembro - Devocional Matutina

“justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus” ━ Romanos 3:26
Sendo justificados pela fé, temos paz com Deus. A consciência não mais nos acusa. O tribunal agora decide a favor do pecador, não contra ele. A memória recorda os pecados passados com profundo pesar, no entanto, sem qualquer receio de receber algum castigo, pois Cristo pagou, até o último centavo, o débito do Seu povo, e recebeu de Deus o recibo de quitação; e, a menos que Deus seja tão injusto a ponto de exigir pagamento em duplicidade pelo mesmo débito, alma alguma, pela qual Cristo morreu, jamais poderá ser lançada no inferno. Crer na justiça de Deus parece ser um dos princípios genuínos da nossa natureza iluminada; sentimos que deve ser assim e, a princípio, isso nos apavora; mas não é maravilhoso saber que esse mesmo princípio, que Deus é justo, torne-se depois o pilar da nossa confiança e paz? Se Deus é justo, eu, pecador, só e sem substituto, devo ser punido; mas Jesus está na minha posição e é castigado em meu lugar; portanto, se Deus é justo, eu, pecador, estando em Cristo, jamais poderei ser castigado. Deus deve mudar a Sua própria natureza antes que uma só alma, pela qual Jesus morreu, tenha qualquer possibilidade de ser açoitada pela lei. Portanto, tendo Jesus tomado o lugar do crente ━ tendo pago o total equivalente à ira divina por todo aquele do Seu povo que devia sofrer em decorrência do pecado, agora o crente pode clamar em glorioso triunfo: “Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus?” Deus não, pois é Ele quem justifica; Cristo não, pois foi Ele quem morreu, “sim, e foi ressuscitado”. Minha esperança não subsiste porque eu não seja pecador, mas porque sou um pecador pelo qual Cristo morreu; minha convicção não é que eu seja santo, mas que, sendo ímpio, Ele é a minha justiça. Minha fé não repousa naquilo que sou, ou serei, ou sinta, ou saiba, mas naquilo que Cristo é, naquilo que Ele fez e faz agora por mim. No leão da justiça a bela donzela da esperança anda como uma rainha.
Tradução: Mariza Regina de Souza

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