sexta-feira, 26 de setembro de 2014

26 de setembro - Devocional Matutina


“entre as murteiras que havia num vale profundo” ━ Zacarias 1:8
A visão deste capítulo descreve a situação de Israel na época de Zacarias; mas, quando interpretada em relação a nós, ela descreve a igreja de Deus como a vemos hoje no mundo. A igreja é comparada a um bosque de murtas florescendo num vale. Ela está escondida, desapercebida, oculta; sem visar honra e sem chamar atenção do observador descuidado. A igreja, como a sua cabeça, tem uma glória, mas ela está oculta aos olhos carnais, pois o tempo de irromper em todo o seu esplendor ainda não chegou. A ideia de segurança despreocupada também é sugerida: pois o bosque de murtas no vale está calmo e sereno enquanto a tempestade varre o topo da montanha.  As tempestades gastam sua força nos picos escarpados dos Alpes, mas lá embaixo, bem longe, onde flui o rio que alegra a cidade do nosso Deus, as murtas florescem perto das águas tranquilas, as quais não são agitadas pelo vento impetuoso. Como é grande a calma interior da igreja de Deus! Mesmo quando há oposição e perseguição, ela tem uma paz que o mundo não pode dar, e que, por isso, não pode ser tirada: a paz de Deus que excede todo entendimento guarda o coração e a mente do povo de Deus. Não é verdade que a metáfora retrata o pacífico e perpétuo crescimento dos santos? A murta não perde suas folhas, ela está sempre verdejante; e a igreja, mesmo em seus piores momentos, tem o bendito verdor da graça sobre ela; e não é só isso, às vezes, ela fica ainda mais verde quando o inverno é mais rigoroso. Ela prospera ainda mais quando as adversidades são mais severas. Por isso, o texto aponta para a vitória. A murta é emblema da paz e sinal significativo de triunfo. A testa dos vencedores era atada com uma coroa de murta e louro; e a igreja também não é sempre vitoriosa? Não é todo cristão mais que vencedor por meio dAquele que o amou? Vivendo em paz, não adormecem os santos nos braços da vitória?
Tradução: Mariza Regina de Souza

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