quinta-feira, 4 de setembro de 2014

30 de agosto - Devocional Matutina

“Espera pelo SENHOR” ━ Salmo 27:14, cf. Habacuque 2:1-3

Esperar pode parecer uma coisa fácil, mas é uma das posturas que o soldado cristão só aprende depois de muitos anos de instrução. Marchar e marchar a passo acelerado é muito mais fácil ao guerreiro de Deus do que ficar parado. Há horas de em que os espíritos mais afoitos, ansiosos por servir ao Senhor, ficam confusos e não sabem como agir. O que fazer? Deixar-se tomar pelo desespero? Bater em retirada como um covarde, fugir como um medroso ou avançar como um soldado destemido? Nada disso, só é preciso esperar. Mas esperar em oração. Clame a Deus e exponha a Ele o problema; conte-Lhe suas dificuldades e suplique Seu auxílio. Quando se está em dúvida entre um dever e outro, é bom ser humilde como uma criança e esperar com simplicidade de alma no Senhor. Certamente ficaremos bem com nós mesmos ao sentir e conhecer a nossa própria loucura, e desejar sinceramente a orientação da vontade de Deus. Contudo, é preciso esperar com fé. Expresse uma confiança inabalável nEle, pois esperar sem fé e sem confiança é insultar o Senhor. Creia que, mesmo quando Ele nos faz esperar até a meia-noite, Ele ainda virá na hora certa; a visão virá e não tardará. É preciso também esperar com calma e paciência. Não se revolte por estar passando por aflições, bendiga a Deus por isso. Não murmure contra as circunstâncias, como fizeram os filhos de Israel contra Moisés; não deseje voltar às coisas passadas, aceite-as como elas são, coloque-as assim, com simplicidade e inteireza de coração, sem interesse próprio, nas mãos do Deus da aliança, dizendo: “Seja feita a Tua vontade, Senhor, não a minha. Não sei o que fazer. Cheguei ao meu limite, mas esperarei até que dividas as águas ou rechaces meus inimigos. Eu esperarei, ainda que me detenhas por muitos dias, pois meu coração está em Ti somente, ó Deus, e meu espírito anseia por Ti em plena convicção de que Tu és a minha alegria e a minha salvação, meu refúgio e minha torre forte”.

Tradução: Mariza Regina de Souza

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