segunda-feira, 4 de agosto de 2014

29 de janeiro - Devocional Matutina

“As coisas que não se vêem” - 2 Co. 4:18

Na nossa peregrinação cristã, na sua maior parte, é muito bom aguardar ansiosamente o que está à frente. À frente está a coroa, e adiante, o alvo. Seja pela esperança, pela alegria, pelo consolo ou pela inspiração do nosso amor, o futuro deve, enfim, ser o sublime objeto dos olhos da fé. Olhando para o futuro vemos o pecado banido, a morte e o corpo pecaminoso destruídos, a alma aperfeiçoada e idônea à parte que lhe cabe da herança dos santos na luz. Olhando mais adiante, os olhos iluminados do crente podem ver o rio da morte atravessado, a sombria correnteza já transposta, e a colina de luz, onde se eleva a cidade celestial, conquistada; ele vê a si mesmo adentrando aos portões de pérola, saudado como mais que vencedor, coroado pelas mãos de Cristo, envolvido pelos braços de Jesus, glorificado com Ele e assentado com Ele em Seu trono, assim como Ele triunfou e está assentado junto ao Pai em Seu trono. Pensar nesse futuro pode muito bem aliviar as trevas do passado e as sombras do presente. As alegrias do céu certamente compensarão as tristezas da terra. Cala-te, ó incerteza! A morte nada mais é que um pequeno riacho, e em breve o terás cruzado. O tempo, como é curto — a eternidade, como é longa! A morte, como é breve — a imortalidade, como é infinita! Parece que já estou comendo os cachos de uva do vale de Escol e bebendo do poço que está dentro do portão. A estrada é muito, muito curta! Em breve estarei lá!

“Quando o mundo meu coração partir
Com suas terríveis tribulações
Minha mente alegre ao céu vai subir,
Para encontrar refúgio das preocupações.
A brilhante visão da fé vai me suster
Até a peregrinação desta vida passar
Temores e problemas podem me acometer
Minh’alma, enfim, vai o lar alcançar”

Tradução: Mariza Regina de Souza

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