“Recebido na glória” — 1 Tm. 3:16
Nos dias da Sua encarnação, vimos o nosso amado Senhor humilhado e ferido; pois foi “desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer” (Is.
53:3). Aquele, cujo esplendor é como o da alva, vestiu pano de saco
todos os dias: vergonha foi Sua túnica e acusações, as Suas vestes.
Agora, no entanto, pelo Seu triunfo sobre os poderes das trevas no
ensanguentado madeiro, podemos ver, com os olhos da fé, o nosso Rei
voltando de Edom com vestes de cores vivas, portando Seu manto no
esplendor da vitória. Como deve ter sido glorioso aos olhos dos
serafins quando uma nuvem O acolheu das vistas mortais e Ele foi assunto
ao céu! Agora, Ele exibe a glória que tinha com Deus ou antes mesmo da
terra existir; e ainda haverá uma glória maior, superior a todas as
demais — aquela que Ele conquistou na luta contra o pecado, a morte e o
inferno. Vitorioso, Ele exibe a coroa de glória. Ouça como a melodia se
alteia! É um cântico novo e mais doce: “Digno é o Cordeiro que foi
morto, pois pelo Seu sangue Ele nos remiu para Deus”. Ele exibe a glória
de um Intercessor que não pode falhar, de um Príncipe que não pode ser
derrotado, de um Conquistador que venceu todos os seus inimigos, de um
Senhor que é fiel em todas as coisas. Jesus exibe a glória conferida a
Ele pelo esplendor do céu, ministrada por miríades de miríades de anjos.
Nem com toda a imaginação é possível conceber tamanha grandeza;
contudo, haverá ainda outra manifestação da Sua glória, quando Ele
descer do céu com grande poder, junto com todos os santos anjos — “então, se assentará no trono da sua glória”
(Mt. 25:31). Ah, o esplendor dessa glória! Ela arrebatará o coração do
Seu povo. Mas este não é o fim, pois o Seu louvor será ouvido por toda a
eternidade, “O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre” (Hb. 1:8). Leitor, se você quer se alegrar na glória vindoura de Cristo, Ele deve ser glorioso aos seus olhos agora. Ele é?
Tradução: Mariza Regina de Souza
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